Patologias mais comuns em Podologia
Conheça aqui quais os problemas de saúde que podem acontecer com seus pés (patologias) e quais os métodos de tratamento que podem ser aplicados na cura:
CALOS
Dentre as patologias mais comuns em podologia, as mais conhecidas são os calos. Definição: calos são queratose, isto é, aumento da camada córnea endurecida e amarelada que recobrem um ponto específico de pressão. Por não haver suprimento sanguíneo no local ocorre a morte celular da camada córnea que se acumula na intenção de proteger a região pressionada.
Os calos podem ter ou não núcleo, que evoluem em quatro fases, de acordo com a pressão exercida sobre eles.
1ª fase – calo sem núcleo apresenta uma hipersensibilidade local devido à inflamação acompanhada por um discreto espessamento da pele.
2ª fase – calo com núcleo onde se torna doloroso devido à pressão constante no local. Em seu centro, aparece uma área circular queratinizada, amarelada e cônica. Este entra em contato com uma região rica em terminações nervosas, motivo pelo qual doem tanto. Pode ter sob essa região uma bolsa serosa, o higroma, resultado do processo inflamatório.
3ª fase – quadro infeccioso, acúmulo de pus no interior do tecido como consequência o osso já pode estar comprometido por uma inflamação.
4ª fase – com a pressão contínua o abcesso se rompe e o osso é envolvido originando a osteomielite.
TIPOS DE CALO
1) Calo duro – região plantar (calcanhar e região metatársica)
2) Calo mole – geralmente nos espaços interdigitais, principalmente no quarto espaço.
3) Calo dorsal – região dorsal das articulações interfalangeanas, principalmente em dedos de martelo.
4) Calo miliar – na abóboda plantar são pontos de queratina endurecida.
5) Calo subungueal e periungueal – embaixo das lâminas e sulco ungueal.
6) Calo vascular – planta do pé com núcleo semelhante ao calo duro, com vasos sanguíneos no seu interior.
7) Calo neurovascular – planta do pé, com vasos sanguíneos e terminações nervosas em seu interior.
8) Calo millet – dorso dos pés.
Procedimento:
Retirada das camadas de queratina com técnica adequada. Os calos e calosidades podem voltar caso o atrito continue. O atrito ocorre devido o uso de sapatos e meias inadequadas, problemas ortopédicos, postura e etc. é muito comum e perigoso, um calo ser confundido com verruga plantar (olho de peixe).
CALOSIDADE
Esta não tem núcleo. Quando a pressão é exercida sob uma região mais ampla, formando a superqueratose a chamamos de calosidade, onde também podem aparecer fissuras (rachaduras)
ONICOCRIPTOSE – unha encravada , “unha em cripta” caracterizada por uma espícula (pedaço) da lâmina na pele.
Pode ser: unilateral, bilateral
Causas: má formação, corte inadequado, calçado apertado, bico fino, salto alto ou acidente.
Pode estar aliada ao granuloma piogênico (secreção purulenta)
Tratamento: identificar a causa, remover a espícula, fazer curativos até a cicatrização.
ONICOMICOSE – ataques micóticos (fungos)
a) Tinea (tinha) – infecção das lâminas conhecidas por dermatófitos
b) Candidíase ungueal – infecção das lâminas por cândidas albicans.
c) Onicomicose – infecção das lâminas causadas por outros tipos de fungos.
Para seu diagnóstico é recomendado exames micológicos com cultura.
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
1- Onicomicose subungueal distal: os fungos penetram a partir da borda distal da lâmina (unhas muito curtas ou muito compridas, falta de higiene, atingindo o hiponíqueo).
2- Onicomicose proximal – ocorre devido à remoção do eponíqueo, local por onde os agentes penetram, atingindo a matriz da unha.
3- Leuconíquea micótica – o ataque é direto sobre a lâmina, manchas brancas, quase sempre, facilmente removível com lixa ou broca.
4- Onicomicose distrófica total – afecção total da lâmina, deixando o leito ungueal deformado, aparecendo apenas fragmentos de unha. Neste caso, nota-se o surgimento de hiperqueratose nas pregas e no leito ungueal.
ONICOPATIAS QUE PODEM SER CONFUNDIDAS COM AS ONICOMICOSES
1) Hiperqueratose subungueal – confunde-se com a “onicomicose distal”. Unhas deformadas congênitas, deformadas por calçados apertados e outros traumas repetitivos. Quando removida a causa, muitas vezes a unha pode voltar ao seu formato normal e desaparecer a hiperqueratose.
2) Onicoatrofia – quadro parecido com a fase mais avançada da onicomicose. Causado por problemas diversos inclusive traumas, deformação do leito e tecidos adjacentes a unha.
3) Hematomas subungueais – podem ser casados por calçados apertados ou outros traumas.
4) Psoríase ungueal – pode ocorrer somente nas unhas.
5) Línquen plano – doença de pele que pode afetar as unhas. Afinamento da unha, surgimento de linhas longitudinais.
**DERMATOMICOSE (tinea pedis ou tinha)
A dermatomicose compreende as infecções da pele e dos cutâneos causadas por fungos e parasitários.
No pé, a tinea pedis (pé de atleta – frieira) é uma infecção fúngica causada por fungos dermatófitos, que se desenvolvem somente nos tecidos queratinizados por células mortas, já que nos tecidos vivos são destruídos pelo sistema imunológico.
Fatores que favorecem o aparecimento do sintoma
– endógeno (fatores internos), enfermidades vasculares, diabetes, imunopatias.
– exógenos (fatores externos), má transpiração, calor, umidade, hiperidrose, uso coletivo de toalha, situação de estresse.
Sinais e sintomas
Eritema, descamação, formação de bolhas ou vesículas, dor, mau cheiro. A tínea pedis é um problema muito comum, apresenta-se sob as formas:
Interdigital – padrão mais frequente e se caracteriza pela presença de lesões descamativas de intensidade variável, localizada entre os artelhos, podendo ser seca (fina descamação) ou úmida (fissuras e fendas dolorosas).
Tínea em mocassim ou hiperqueratósica – se caracteriza pelo aparecimento de áreas da pele rosácea coberta com finas escamas esbranquiçadas. É bastante simétrica na zona dos arcos plantares, calcanhares e bordas laterais dos pés. Ocasionalmente manifestam-se descamação e prurido nas bordas laterais com escamas, com formato de um mocassim. Costuma ser crônico e podem, nos casos mais severos, aparecer profundas fissuras muito dolorosa.
Vesícula bolhosa – costuma afetar de forma unilateral os pés aparecendo lesões no arco interno, superfície lateral e polpa dos dedos. Aparecem como vesículas ou bolhas com formação de feridas contendo em princípio um líquido claro, seroso e depois purulento.
Procedimento podológico/médico
– higienização com antisséptico
– lavar com soro fisiológico
– retirar o excesso de queratina macerada entre os dígitos e ou plantar.
– aplicar antifúngico tópico prescrito pelo médico.
Medidas profiláticas
– higienizar diariamente os pés, enxugar e secar bem entre os dedos, usar anti transpirantes locais, usar meias de algodão, trocar meias duas vezes ao dia.
TUNGA PENETRANS (bicho de pé)
TUNGA PENETRANS (bicho de pé)
Tungíase – espécie de pulga, encontrada em regiões arenosas, curvais com esterco ou locais com excremento de gatos e cães, que penetra na pele, geralmente na região dos pés. É conhecida como “bicho de pé” e alimenta-se da pele e onde deposita seus ovos. É identificada por um ponto escuro, circundado por áreas amareladas.
Procedimento podológico
– Antissepsia
– Emoliência
– Fazer a incisão circundante ao ponto escuro com o bisturi ou agulha estéril.
– remover totalmente a bolsa onde estão a pulga e os ovos.
– lavar com soro fisiológico.
– aplicar antisséptico.
**VERRUGAS – dermatovirose
São proliferações epiteliais benignas, contagiosas, que se localizam na pele e nas regiões cutâneas. A transmissão se dá por ctt interpessoal, através de objetos e materiais contaminados, saunas, praias, piscinas ou fatores psicológicos.
As verrugas (papiloma vírus humanos) as verrugas são classificadas em planas, filiformes, plantares, periungueais.
– verrugas plantares: conhecidas como olho de peixe, surge geralmente na planta dos pés. Em decorrência da pressão, são pouco salientes na superfície e cutânea, manifestando com uma superfície irregular ou lisa e um anel ao redor da hiperqueratose são mais profundas que as verrugas vulgares.
O diagnóstico é dificultado por apresentar uma camada espessa de queratina dificultando assim a visualização dos vasos capilares, o que para tal deve-se fazer o desbastamento inicialmente, para depois se obter um diagnóstico mais preciso.
Sinais/ sintomas: Dificuldade de deambulação pode ser dolorosa e contagiosa.
– verrugas periungueais: localizam-se nas pregas periungueais, leito ungueal ou junto ao hiponíqueo.
Sinais/ sintomas: são duras, dolorosas devido ao atrito e aos traumatismos e ocorrem de forma múltipla.
Diagnóstico: é feito através de exame físico (clínico)
Procedimento médico/podólogo: é necessário um diagnóstico preciso.
Antissepsia
Emoliência
Remover levemente a camada superficial, isolar em torno da verruga com vaselina ou micropore e cauterizar. Fazer oclusão, solicitar ao paciente que não molhe o local por no mínimo 6 horas. Retorno de 8 em 8 dias, até a remoção total.
(cauterização com gelo/ comprar em casa de podologia ou alta frequência).
DICIONÁRIO
Abcesso – bolsa de pus
Edema – inchaço acumulo excessivo de liquido nos espaços do s tecidos
Erupção – enrubescimento da pele as vezes com formação de vesícula
Gangrena – morte do tecido
Isquemia – deficiência local e temporária de sangue.
Eritema – manchas vermelhas
Prurido – coceira
Senil – idoso relativo à velhice
Sequela – consequência, lesão residual de uma doença.
Sutura – costura cirurgíca
Vesícula – lesão da pele em forma de bolsa que contém líquido.
DEFORMIDADE DOS DEDOS
Macrodactilia – aumento de tamanho dos artelhos. Causa: associado ao gigantismo (hormônio do crescimento).
Clinodactilia – desvio em sentido lateral dos artelhos, apresentando hiperqueratose interdigital. Causa: congênita, relacionada ao pé reumático.
Polidactilia – dedos a mais no lado medial ou lateral apresenta hiperqueratose local, dor e desconforto para calçados. Causa: genética, predomina no sexo feminino.
Sindactilia – corresponde a união de um ou mais dedos pode ser com cobertura de pele ou óssea. Causa: hereditária ou alteração no desenvolvimento.
Hálux valgo – deformidade do halux caracterizado por um desvio lateral da falange proximal do 1º metatarso conhecido como “joanete”. Em geral é a hereditário e o tratamento consiste em exercícios, tala estabilizadora ou protetor de silicone. O sapato de bico fino, contribui para o desenvolvimento deste tipo de desvio.
Hálux rígido – Inflexibilidade da articulação metatarso-falangeana do hálux. O paciente queixa de dores fortes no pé, decorrente da pressão mal distribuída durante a marcha.
Esporão de calcâneo – caracterizada pela formação de espículas ósseas na face plantar ou posterior do osso calcâneo. Pode apresentar dor em repousos ou na marcha, partes moles inflamadas e formação de calosidade. O tratamento pode ser cirúrgico ou paliativo com o uso de palmilhas especiais, retirada da calosidade.
Fissuras – São espessamentos significativos acompanhados de desidratação plantar. Podemos estar associadas ou não a hiperqueratose e a fungos causadores de “tínea pedis”
Etiologia: obesidade, baixo consumo de água diminuição das glândulas sudoríparas, alterações climáticas, patologias dermatológicas e endócrinas, diabetes, atrito com calçados, doenças vasculares, má circulação e agressores químicos (produtos de limpeza).
Sinais e sintomas – pele ressecada podendo haver sangramento ou não causa dor.
Procedimento podológico – antissepsia, emoliência, remover a hiperqueratose, dar acabamento com a lixa, aplicar creme hidratante, envolver o pé com filme PVC para melhor penetração do creme.
Medida profilática – orientar o paciente para ingerir bastante líquido e fazer massagem demorada com hidratante. Os cremes com vitamina “A” ajudam a pele a eliminar o excesso de escamas.
Fasceíte plantar – inflamação de uma ou várias aponeuroses (membrana constituída por fibras conjuntivas densas que envolvem o músculo). Aparece mais naqueles cuja ocupação exige ficar de pé ou andar excessivamente. Manifesta-se com dor e sensibilidade sob porção anterior do calcanhar, irradiando para a planta.
Afecções das glândulas sudoríparas
Hidroses – secreção e excreção de suor
Anidrose – incapacidade parcial ou total de produzir suor, ser congênita ou adquirida, localizado ou generalizado.
etiologia: diabetes, hanseníase, eczema, sífilis, obstrução do canal de saída da glândula.
Sinais e sintomas: descamação fina, ressecamento. Diminuição da elasticidade.
Procedimento médico/ podológico: higienizar e hidratar.
Bromidrose – secreção de suor fétido, provocado pela decomposição de queratina (proteína presente na camada superficial da pele). Em geral se associa a hiperidrose. É consequência da ação de bactéria que alteram a composição química do suor. Popularmente conhecida como chulé.
Etiologia – uso de sapato fechado por muitas horas, uso de calçados sem meia de algodão, fatores hereditários, emocional, stress.
Procedimento podológico – higienizar, orientar para o uso de meias de algodão, evitar o uso do mesmo calçado em dias subsequentes, andar descalço em casa.
Álcool 70% (1litro) com três pedrinhas de cânfora borrifar no pé todo dia depois do banho. No calçado usar lisoforme.
Cromohidrose – alteração da cor do suor pela ação da bactéria ou substâncias químicas. As cores mais frequentes são azul, preta seguindo-se a vermelha, amarela e verde.
Etiologia – substâncias químicas (ingestão de medicamentos e produtos químicos)
Procedimento podológico – higienização rigorosa no local e uso de antisséptico.
Disidrose – erupção sudoral subta, localizada nas mãos e nos pés. Quase sempre ocorre em pessoas instáveis emocionalmente e involui em uma ou duas semanas. É de difícil tratamento e facilmente confundida com a tínea pedis.
Sinais e sintomas – vesícula com líquido translúcido, eritema, prurido e descamação.
Procedimento médico/ podológico – higienizar e hidratar, encaminhar o cliente ao médico em casos graves.
Hiperidrose/ hipoidrose – doença causada pela excessiva e ou diminuição na produção de suor, podendo ser generalizada ou localizada. A generalizada atinge todo o corpo (couro cabeludo, palma das mãos, axila, planta dos pés, virilha) e a localizada atinge a palma das mãos e planta dos pés.
Etiologia – distúrbios e estados emocionais (nervoso, medo, etc.) doenças metabólicas (hormonais), medicamentos ou ingestão de certos alimentos, meias e calçados de material sintético.
Procedimento podológico – higienizar e secar bem os pés. Aplicar desodorante antiperspirante no caso da hiperhidrose e deixar secar normalmente. No caso de hiperhidrose aplicar um hidratante. Orientar para banhos alternados com jato de água quente e fria.
O que as unhas revelam sobre a saúde.
– mudanças na coloração
– forma e textura
Esverdeada ou com inchaços, vermelhidão e dor que se expande ao redor dos dedos: infecção bacteriana e micose.
Manchas amareladas ou unhas amareladas: frequentes em fumantes, também indicam uso de antibióticos, ingestão em excesso de betacaroteno (vitamina A, encontrada em cenoura, beterraba e etc.) diabetes, micoses e males do fígado.
Ondulação que no caso das mulheres ficam aparentes mesmo com duas camadas de esmalte: geralmente indicam traumas (a espátula de empurrar cutícula é usada com força) e ainda anemia e doenças cardíacas ou pulmonares.
Fracas, secas, quebradiças, com tendência a descamação – falta de cálcio, zinco e vitamina A, B e E, nutrientes que constituem a unha, anemia, hipotireoidismo.
Metade branca, metade avermelhada: problemas renais.
Amarelada, espessa e sem crescimento: distúrbios pulmonares.
Manchas esbranquiçadas – anemia, carência de zinco e proteínas, dermatite de contato (alergias a esmaltes, sabão, detergente) psoríase, micose, insuficiência renal.
Arroxeadas – micoses, tumores, uso de remédios coagulantes, males cardíacos, lupos eritematoso.
Faixas negras – disfunções hormonais, micoses, tumores na matriz ungueal, câncer de pele (melanoma).
Paroníquea
Inflamação dos tecidos que circundam a unha (eponíqueo) conhecida como “unheiro.” È decorrente de uma infecção estafilocócica.
Etiologia – Ferimento com invasão de bactérias, leveduras, fungos, vírus (microorganismo)
Sinais e sintomas – Dor, pele brilhante, edema, eritema, pus e ás vezes com deslocamento.
Procedimentos podológicos – antissepsia dos artelhos afetados. Aplicação de antinflamatório tópico prescrito por médico.
Medida profilática
– proteger as lâminas contra traumas constantes.
– manter as lâminas e secar
– usar luvas plásticas como de borracha ao realizar algumas atividades.
– evitar o corte do eponíqueo
Hematoma subungueal – trauma sofrido na lâmina
Etiologia – trauma ocasionado por queda de objeto, topadas, outros.
Sinais e sintomas – dor, acumulo de sangue sob a unha, podendo ocorrer deslocamento.
Tratamento podológico – antissepsia, lavar com soro fisssiiiológico, encaminhar o paciente ao médico.
Mal perfurante plantar
É uma ulceração plantar que ocorre em várias doenças em consequência do envolvimento do sistema nervoso periférico ou central. É também conhecida como úlcera anestésica, pela ausência de dor. Inicialmente surge ceratose circunscrita na região plantar. Depois de alguns meses aparece ou estabelece-se um sulco em torno dessa área, formando-se então úlcera de caráter purulento que ao se abrir apresenta uma ulceração pequena que pode evoluir para uma úlcera crônica.
A ulcera aprofunda-se, destrói os tendões e os músculos, afetando o osso subjacente. Pode ocorrer gangrena. Em alguns casos se aplica cirurgia.
Ocorre em: diabetes, sífilis, hanseníase.
Varizes
Dilatação das veias periféricas dos membros inferiores. São mais comuns no sexo feminino e com antecedentes familiares.
Os sinais e sintomas são: dores, peso, cansaço no nível da panturrilha, edema, câimbras e hiper pigmentação.
Metasalrgia
Caracteriza-se por dor em agulhada principalmente sob as cabeças dos 3º e 4º metatársicos. Surge com frequência dores aguda em choque que se irradia para o 3º e 4º artelho e quando o indivíduo permanece por muito tempo em pé ou caminha muito. O tratamento consiste em exercícios, redução de peso e uso de palmilhas especiais.
Foi identificado por Thomas Morton em 1876. Nos estudos de Morton percebeu que os sintomas predominavam nas mulheres que tinham como hábito o uso de calçados exageradamente estritos e de saltos altos. Verificou que os sintomas eram devidos a uma grave irritação dos nervos digitais, surgindo neles “nódulos” que são conhecidos como “neuroma de morton” que nada mais é do que a reação dos tecidos a agressão mecânica dos metatársicos e ligamentos da região. A região entre o 3º e 4º metatársico e mais acometida em virtude de um cruzamento anatômico entre dois ramos nervosos que se dirigem para o 3º e 4º artelho.
Patologias mais comuns em Podologia – Studio Lia Souza
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